sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Sentados na praça...






A brisa da noite, o cheiro das flores, a lua entre as árvores, as mãos dadas, uma música tocando longe, amigos sentados em circulo, sorrisos de alegria, vontade de eternizar tudo aquilo. Apenas sentado na praça, rodeado de amigos, olhando próprio reflexo na água. Não queria mais nada, somente viver aquilo.

sábado, 25 de agosto de 2007

7 Fatos Casuais

Bem, Hélder me indicou pra participar de uma espécie de brincadeira, ela consiste em citar 7 fatos da sua vida... bem vou tentar...

1- Passar no cefet
Algo inesperado, foi na verdade fruto de uma aposta. Eu queria passar pra vencer a aposta, e perder pra continuar no meu antigo colégio. Hoje, não seria capaz de cogitar a possibilidade de perder. Que família, que loucura, que desespero é esse lugar... a ponto de me fazer fugir do mundo, ao mesmo tempo me prende aqui mais do quê nunca.... Amigos, música, esporte, conhecimento... O Cefet, meu colégio.

2- As 3 viagens...(cefet, novamente)
Momentos maravilhosos, pessoas fantásticas, paisagens indescritíveis, tudo. Instantes que passaram tão rápido devido a perfeição, mas ficarão sempre na memória.

3- Campeonato de basquete e treinos
Eu, 8ª série, bem mais novo, bem menor, bem mais magro. Disputei aquele campeonato como um gladiador numa arena de luta, fiz o máximo dentro de minha mínima capacidade... Meu time ganhou o ouro(adivinhem quem foi a prata?? cefet!!! começava aí nossa ligação..), voltamos andando pro colégio, nas mãos um trofeu simbolizando a vitória... E nos 3 anos que se seguiram continuei treinando, esporte é vida...

4- Os eclipses
Dia 22 de setembro do ano passado, um dos dias mais felizes da minha vida, mal sabia eu o que viria um dia depois... Bem, nessa manhã do dia 22 tirei todos do 1º e 2º ano da sala pra verem o eclipse lunar, os professores brigaram comigo mas valeu a pena... fiquei vendo-o até o último instante... Eu e Candy(graaaaande amiga, irmã...). Voltamos atrasados pra sala, eu boquiaberto, ela chorando.

5- Férias com Natália em Maceió
Um mês inteiro de grandes pessoas, momentos, praia, violão, natureza... eu e essa minha grande "amiga-sol"(termo do qual nos chamamos)... Ná, nunca esquecerei daquele momento, eu, você, Anália e Sarah(primas de Natália, 9 e 7 anos, respectivamente) tendo de atravesar aquele trecho de uns 3 metros, o mar puxando, o tempo se passando, o medo de chegar atrasado, a gente tentando não molhar as roupas nem o seu cel... que situação. Faria tudo outra vez... Foram férias perfeitas.

6- O dia da revolta
Bem, foi na 6ª série. Eu não gostava da minha sala e eles não gostavam de mim... Um certo dia montei um plano e fiz uma carta, afixei ao mural da sala, e todos me detestaram mais ainda, e foram obrigados a me aturar... depois disso tudo mudou. Terminei o ano um pouco simpático com alguns... Na 7ª e 8ª me tornei querido por quase todos no colégio, quase...

7- Perder meu irmão
O pior fato da minha vida, aconteceu logo um dia após o eclipse(citado anteriormente)... foi terrível, é terrível. Anteotem completaram-se 11 meses após isso, e essa ferida continua aberta, e provavelmente ficará, por toda minha vida... O Léo foi o irmão perfeito, o filho perfeito, o aluno perfeito... ele era sempre o melhor, em tudo. Meu querido irmão, te amo demais.


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Continuando a brincadeira, indico mais sete blogs:

Blog de Breno.
Blog de Isac(mudo).
Blog de Rick.
Blog da Menina do Reggae.
Blog de Samantha.
Blog de Stella.
Blog de Gracy.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Escolhido perdedor..

Era apenas um garoto... desde pequeno sempre lerdo, sempre fraco, sempre estranho. Todos o julgavam e por muito isso o fazia sofrer.Vivia sempre em seu próprio mundo, viajando em grandes leituras, em formatos de nuvens, em folhas de árvore... sempre sozinho. Cresceu um pouco, mas não tinha amigos, todos os garotos da sua turma eram infantis, enquanto ele, maturidade demais pra tão poucos anos. O tempo continuava a passar e ninguém notava sua presença, em qualquer lugar que fosse, socialmente invisível.
No colégio, sentado só no chão do corredor, ele via casais transitando de mãos dadas, ou abraçados, e dentro de seu sombrio coração ele sentia inveja, não dos beijos e afagos, mas da companhia, daquelas amorosas e tão desejadas companhias. E quando estava sozinho em casa, algo nada raro, chorava, gritava, enloquecia de só, de tão só, sua solidão era quase palpável. Porém, quando alguém chegava ele limpava o rosto, e nada demonstrava de sua insegurança, de seus medos, suas dores. Talvez por isso todos o vissem e ninguém notasse.
Inutilmente ele se culpava por sua situação, e por muitas vezes buscou em sua própria postura algo que o isolasse das pessoas. Dentro de si somente um pensamento reinava, fora ele escolhido pela vida para perder, e servir assim de modelo, um modelo mau que não deve nunca ser seguido. Porém um dia, em mais uma de suas reflexões, ele lembrou-se de algo que leu em um de seus tantos livros de auto-ajuda: "Quando sentires o peso dos olhos do mundo em suas costas, lembre-se que é somente um ser humano, e humanos falham. E nada deve ser pra você mais importante que seu próprio sentimento, ame-se, cuide-se, busque a felicidade e os bons frutos virão por si mesmos...". E com isso ele resolveu mudar, e não mais se culpar por seus defeitos, mas se amar por suas qualidades. Aos poucos foi fazendo amigos, amando outras pessoas, abrindo-se por mundo. E foi aos poucos se tornando um novo alguém, mas apesar de ainda diferente ele agora sabia o valor dos ensinamentos da vida, e mostrava a aqueles que gostava o valor de observar o íntimo das pessoas, e não julga-las por seu exterior. Hoje, ele é um alguém muito amado, e respeitado. Talvez a solidão tenha lhe feito bem, mas foi sim o amor, o amor proprio, que o salvou do bom perigo que é viver.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Irrealidades fantáticas (Volume I) - A Garota

Estava, como sempre, distraído. Olhava para o nada atentamente, talvez fosse necessidade de ver algo novo, belo.Fiquei alí, sentado, refletindo sobre a perspectiva de uma rotina cansativa.Desisti de mudar o cotidiano da minha vida, e fui andando pelo corredor, foi aí que me surpreendi...Dois olhos brilharam pra mim, e piscaram, combinando com um belo sorriso, e ela disse: oi.Eu, bobo pela situação, respondi fracamente um "oi".Seus cabelos, sua boca, sua pele, tudo tão perfeito...Fui andando por outro corredor, diversas pessoas passavam por mim, muitas delas eram conhecidas,alguns comprimentaram-me, ou somente acenaram de longe, e eu, como sempre, respondi a todos.Entrei no banheiro, olhei-me no espelho, vi minhas olheiras, meu cabelo cacheado sempre bagunçado, minha boca pequena...Fui pra sala, ainda pensando naquele sorriso, naquela garota, e não consegui concentrar-me em mais nada, em minha cabeça aquela imagem permanecia passando, como um filme, repetindo-se várias vezes.Eu olhava pro balanço das folhas da árvore da janela, e lembrava do cabelo balançando enquanto ela caminhava..."Porquê? Porquê eu nunca havia reparado nela, na beleza que ela tem"... algo bobo interrompeu meu pensamento, e decidi não voltar no encanto daquela garota.Olhei no relógio, era horário de intervalo, e todos saíram da sala, como de costume, porém permaneci lá, sentado no chão, com os olhos fechados, ouvindo minhas músicas prediletas...Alguém me tocou a cabeça, e eu, como se houvesse sido acordado, vi embaçadamente uma imagem na frente ir tomando forma e nitidez.Meu coração disparou, fiquei sem cor, era ela, com aquele sorriso que aquece até o último canto do meu coração...Eu, ainda sem jeito, me levantei, mas nada consegui dizer. E ela adiantou-se, dizendo:- Obrigado por seu sorriso hoje mais cedo, foi tão autêntico, tão cheio de vida, que não consegui não pensar nele...E após suas surpreendentes palavras ela riu, era um sorriso quase infantil, encantador, puro.E eu, como quem sofre um pequeno lapso de memória, apenas ri, mal sabendo o que estava fazendo.Como tomado por uma força externa, decidi abraça-la. (Foi aquele o abraço mais gostoso de minha vida)Ela, até parecendo um velha amiga, retribuiu o abraço, e eu pude então sentir teu perfume, sua pele macia,e seu coração pulsando forte...Quando olhei em seu rosto vi os mesmos olhos brilhantes, talvez até mais agora, pois estavam um pouco úmidos.Ela estava tão maravilhada quanto eu... era um momento mágico.Alguém, bruscamente, entrou na sala, fazendo grande barulho com a porta.Nos assustamos e nos afastamos rapidamente. Aquilo não fora bom, porém, gargalhamos largamente da situação.E ela se foi corredor a fora, e a segui com o olhar...Senti-me então vazio, como se parte de mim houvesse ido com ela.E voltei pro chão, para as minhas músicas prediletar, pra minha rotina cansativa.Aos poucos, as pessoas foram voltando pra sala, e eu via rostos sérios, olhos medrosos.Pensei comigo: "Espero que um dia, nem que por um mero instante, eles possam sentir a mágica de quebrar a rotina com coisas tão simples, e belas..."E depois desse dia, nunca mais a vi sem que lhe desse ao menos um "Bom dia" e um abraço.Dois amigos, que guardavam em si mesmos o segredo do momento perfeito: um sorriso, dois olhos brilhantes, e um "oi".


Breve nota: fosse antes realidade talvez não precisasse sonhar.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Para Lu.

Diferente. Não pertence ao mundo dos números, está além.
É do mundo da poesia, dos sonhos, da música, da liberdade.
De um mundo só seu, que faz brilhar os olhos de quem o vê.
Tal qual criança, brinca com as palavras, com uma habilidade tal pra forjar textos de profunda percepção de mundo, que derramam sentimento sobre nossos corações.
Dama da beleza, que habitas(talvez por engano) a realidade... Que, por meio da tecnologia, conseguiu trazer até mim esse mundo só seu, e me trouxe esperança pra novamente acreditar na vida, na força das palavras...
Quando se entristece, fecha-se sozinha, dentro de seus pensamentos... e depois brota, como as belas flores, radiante de vida. E vem dizer suas palavras, de sentimento, de reflexão, de revolta, de renúncia.
Quem sabe um dia, poderei entender teu mundo, e conhecer sua história. E ler ás páginas do livro da sua vida, aquelas que você guarda dentro do armário da consciência, trancadas a sete chaves.
Inspirada, é sempre amiga. E quando visitada pelo espírito da música, canta. Quando inundada pelo espírito da poesia, escreve... E assim vive, de um jeito só seu, uma vida poética e intensa. Diferente.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

O Vento.

Não entendo ao certo, mas tenho uma relação estranha com o vento.... posso entende-lo, sentir a dimensão, a força, a energia. Sou parte dele, e ando com ele, vigiando o mundo. Invadimos casas, bosques, praças, corpos... E quando passamos por ela, levamos seu perfume à todos, espalhando beleza por todos os cantos.
Quando estou triste, o vento sopra forte e bravo, e balança árvores, espalha papéis, esvoaça cabelos, carrega os pingos de chuva que mais parecem lágrimas, minhas lágrimas... Pra mostrar pra ela que eu também sofro, e que quero atenção...
Quando fico feliz ele fica calmo, leve, chega a ser chamado de brisa, pois tem um frescor que tranqüiliza o peito, ameniza a alma...
Quando quero rir ele ri comigo... e quando grito ele espalha pelo mundo angústias e lamentações que digo baixinho, somente pra mim... E quantas vezes ele não me tras novidades, e notícias dela...
O vento, meu grande amigo, meu grande aliado...

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Diversas histórias - Volume V

No labirinto da memórias

-> Nota do Autor - Dizem por aí que vivemos de lembranças que ainda não temos, ou seja, o futuro é algo que pode ser lembrado, mas não é disso que quero falar, memória é tudo aquilo que é armazenado no cérebro, seja gosto, cheiro, cor, formato, etc... Podendo ser também uma lembrança completa, pois bem, é disso que quero falar... <-

Andava sozinho por um corredor, onde belos campos de flores azuis serviam de estampa para as paredes... O tempo estava úmido, e o clima frio. Andava descalço, pisando no chão coberto superficialmente por musgos de textura curiosa, e fria. A iluminação era baixa, quase toda proveniente de outro cômodo, ao final do corredor, isso lhe lembrou uma solitária, tal qual aquelas descritas pelos professores de História quando falam das torturas usadas na ditadura.
Seguiu em frente até alcançar a sala iluminada... tudo nela era branco. Havia um sofá, onde pulou pra testar a maciez, era tão confortável... Havia também uma lareira, branca, onde uma madeira(também branca) que queimava emitia um chama que de tão alva confundia-se com a parede branca ao fundo. Nossa, os olhos até doíam. A temperatura era muito agradável, e o ar era leve e brando. Sentiu-se na sala de espera do dentista, onde tudo era limpo, confortável e perfeitamente branco. Do outro lado da sala haviam 3 portas, todas brancas.
Escolheu a do meio, e a primeira coisa que notou ao abri-la era que o outro lado era marrom, como qualquer outra porta. Era um corredor repleto de coisas, lembrava muito o quarto da bagunça, onde guardava coisas tralhas não mais usadas. Era um lugar muito empoeirado, que lhe fez espirrar algumas vezes... Passou por toda aquela bagunça e abriu uma porta que, de tão velha, rangeu estridentemente. Do outro lado, era somente uma porta nova, de madeira comum, que abria e fechava sem barulhos.
Esse novo cômodo era bem familiar, a sala de troféus do seu colégio... Prateleiras de vidro onde brilhavam símbolos do heroísmo, da garra e da dedicação ao esporte. Premiações que não expressavam o suor do esforço dos treinos, nem o cansaço dos atletas, nem o desgaste físico e psicológico. Um mera sala que os diretores exibiam a todos como se houvessem participado ativamente de tudo aquilo. Por falar em diretores, caminhou até a porta da sala do diretor, na qual esteve presente por diversas vezes, ora pra acusar, ora por ter sido acusado.
Ao abrir a porta tomou um susto, quem estava sentado naquela poltrona, atrás da mesa atolada de papéis e outras bagunças, era ninguém mais do que ele mesmo! Passou algum tempo adimirando a ele mesmo, bem mais velho, sentado ali... havia se tornado somente mais um diretor imerso em montanhas de papéis e problemas. Bateu a porta com força, mas estranhamente, não voltou pra sala de troféus...
Era um laboratório, pipetas, tubos de ensaio, microscópios, freezeres, bisturis. Era o laboratório de biologia, e seu cheiro embriagante de nada, vez ou outra confundido com cheiro de hospital. Lembrou-se de suas notas terríveis nessa matérias, abriu a porta e correu.
Estava descalço de novo, pisava na grama, o cheiro leve dos ventos da manhã chegava-lhe as narinas, e a brisa balançava-lhe os cabelos. Algumas árvores, com muitos frutos e flores, coloriam o ambiente, e uma estrada longa e estreita levava a uma casa... Lembrou-se vagamente daquele sítio, já estivera ali, só não sabia quando. No meio do caminho havia uma bifurcação(e não uma pedra, kkk), um lado ia até as portas da casa enquanto o outro levava a uma porta, que estranhamente apoiava-se no nada. Pensou na diversão e na sensação gostosa de adrenelina nas veias, escolheu a porta solitária. E ao abri-la o ambiente mudou.
Estava agora com um uniforme, que lembrava-lhe um escoteiro. Pisava num chão duro, e via no horizonte um árvore grande com folhas muito verdes. Estava quente, muito quente, e os fracos ventos que passavam nada influenciavam na temperatura. Aquele ambiente, ele conhecia, nunca havia estado ali, mas aquela paisagem... Havia visto no livro de geografia, chamava-se savana. Lembrou-se de leões, hienas e outros grandes carnívoros e correu, na maior velocidade que pode, até a árvore. Ao chegar, bastante ofegante, subiu e viu que no alto dele havia uma porta. Foi até ela e abriu.
................ Sentiu-se tão pequeno. Olhou pra frente, viu um cercado, brinquedos coloridos estavam no seu colo. Um choro de criança alcançou-lhe os ouvidos. Olhou então para suas mãos, tão pequenas, seus pés, também pequenos,e sentiu algo grande em torno da sua virilha, estava de fralda. Sim, agora sabia onde estava, estava na creche, e o doce cheiro de perfume infantil, misturado a talco estava no ar. Esforçou-se um pouco pra ir pra frente e abriu a porta do cercado. E o ambiente mudou.
Era um corredor comum, sem portas, fechado em cima. Correu pra um dos lados, havia outro corredor, seguiu em frente frente e viu que ele se dividia em mais dois. escolheu o caminho da direita. Andou até o corredor se dividir novamente, foi agora pra esquerda... Um medo tomou-lhe o peito, concluiu então que aquilo era um labirinto. As paredes estão se encheram de memórias, imagens, sons, tudo tão real. E agora? Como sair? Gritou desesperadamente e correu, passando por vários corredores, todos se dividiam em 2, em cada um lembranças diferentes. Resolveu se sentar, seu coração batia muito rápido. A temperatura era normal, assim como a umidade, as paredes repletas de imagens, pequenos vídeos, e haviam então diversos barulho e cheiros algum no ar. Um pensamento lhe passou pela cabeça, ele realmente nunca estivera alí, não fisicamente. Mas aquele ambiente estava em seu cérebro, era ele, o labirinto da memória, para isso só havia uma explicação... Havia lido aquilo! Viu derrepente o teto se abrir e uma luz tomar o ambiente. Viu-se então no seu quarto, porém, em dimensões assustadoramente grandes. Olhou pra baixo e viu letras também muito grandes, havia saído do livro, deveria estar em cima da sua cama. Andou até a beirada, nossa como era alto. Foi até a cabeceira da cama, deitou-se no travesseiro, e simplesmente cresceu. Que pena, tudo havia voltado ao normal... Estava liberto do labirinto das memórias, bem vindo a vida real.

Momentos...

Momentos...
"Mas aqueles anjos agora já se foram, depois que eu cresci"